Amor... o que porra (sorry) é o amor? Sério. E porque raios estou escrevendo sobre isso? Mudança de pensamento, please. Tema muito complexo pra se pensar a essa hora da noite e, definitivamente, não pretendo passar a madrugada acordada.
Hm.. outro assunto então. Ah não, espera... dá pra falar de amor, sem ser amor, AMOR de perder o apetite, de ficar com o corpo trêmulo, de ter náusea (é, isso acontece comigo, sometimes), de ficar esperando mensagem no celular, de ficar boba, enfim... já deu pra entender o tipo de amor, né?!
Assisti a um filme essa semana chamado “A última música”, (título original “the last song”). É aquele com Miley Cyrus (que por sinal devo dizer que tem os dentes horríveis –é, eu sei, eu reparo muito nisso). Escolhi esse filme jurando que ia ser bem lesado, e que eu ia dormir bem leve depois de assistir a um romance adolescente. Engano meu. Achei a história muito linda, chorei muito, muito mesmo, daquele jeito que você deixa seu lençol branco todo transparente e quando se olha no espelho, depois do filme, UOW, se assusta percebendo o quanto o seu rosto pode ficar inchado. Enfim, o filme fala de amor adolescente, mas fala também do amor fraternal, no caso, entre pai e filhos. Caraca, muito lindo. Vou dizer de novo que chorei muito, tá?! Pois é, chorei horrores. Quando o filme terminou fiquei meia hora olhando pro tempo, perdida, pensando na vida. Resumo da história (a minha, não a do filme, porque vou mandar esse texto pra uma amiga que ainda não assistiu e se eu contar a história, ela me mata): fui dormir toda inchada, com o nariz entupido, lençol molhado, e o pior, com o coração pesado.
Qual era o meu propósito quando comecei a escrever aqui mesmo? Acho que estou com sono. Me perdi aqui. Vou dormir.
Ah... eu acho que o amor é lindo (o tipo que eu entendo, mais penso que o outro deva ser também).
13/03/11
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Gente, to aqui (23/03/11) relendo esse blábláblá aí de cima e não vou conseguir deixar esse ‘texto’ desse jeito. O que eu pretendia dizer com todo esse enrolado é o quanto o amor é um sentimento lindo. Quando eu penso sobre isso não consigo nem escrever, me perco, não acho as palavras certas. Mas eu acho que o amor é assim mesmo, né?! Sem definição!
É muito bom chegar em casa e ver minha mãe, meu pai, minha irmã, meu cachorro, Z. (que já não trabalha mais aqui =/ ) e meus ursinhos de pelúcia jogados em cima da cama. Sim, eu amo meus ursinhos de pelúcia, dou boa noite a eles todos os dias e odeio quem fica jogando eles no chão (indireta pras amigas, se ligaram, né?!). Sentir esse tipo de amor é muito gostoso, acalma, me deixa leve.
Adoro quando chego em casa e vejo meu pai e minha mãe feito dois bobos brincando com Didi (não, Ro, o nome dele não é pinto ¬¬). Parecem duas criancinhas. Vê como esse sentimento é belo? Também adoro quando minha mãe sai de casa e diz “tchau meu baby, mainha tá saindo”, como ela fez nesse exato momento, ou quando ela me chama de “Lelinha”, é muito bom sentir o carinho. Ou quando meu pai fica todo orgulhoso quando me apresenta aos amigos e fica todo, todo, contando os mil planos que ele tem pra mim (e que eu fico sabendo na hora ¬¬ ). Ou quando minha irmã se preocupa comigo e vem conversar sobre algo. Quando a gente se entende e uma acoberta o erro da outra na frente dos nossos pais. Uau, sério, inútil tentar definir o amor. Você simplesmente sente.
Também adoro quando Ro vem toda melosa me dando beijos e abraços (apesar de eu não fazer o mesmo) e contando todos os seus ‘problemas’, e que me dá bronca por faltar aula, e que se sair um dia sem mim me manda mensagem ou liga dizendo que tá sentindo falta; quando Ray vem pra mim com seus dramas e grosserias e mesmo assim não agüenta passar um dia sem mim (haha), que dança super engraçado e sabe todas as coreografias de Lady Gaga; quando Re me ouve e leva em consideração tudo o que eu falo (me fazendo sentir bem mãe e responsável às vezes) e também adoro quando ela ouve minhas coisas e minhas promessas e diz acreditar em mim mesmo sabendo que aquilo não será posto em prática; adoro conversar com Rafa e ouvir suas pétalas ou aquela risada gostosa que torna impossível o rosto não se contorcer todo num sorriso, adoro chamá-la pra sair nos dias de domingo (sabendo que ela já me disse milhares de vezes que trabalha nesse dia) ou oferecê-la cerveja (sabendo que dessa bebida ela não bebe); adoro AG que fica indignada quando lavo e seco meu cabelo a noite e fica dizendo que me arrumo pra ir dormir, adoro relembrar nossa viagem e contar pra todo mundo que ela me fez ouvir o CD de Glee umas quinhentas vezes seguidas, e que ela dormiu o caminho todo numa viagem, e que ela tem princípio de toc; adoro quando E. vem conversar comigo depois de anos sem nos falar, e me chama de abor, e diz que tá com saudades, e parece que nada mudou, me sinto a vontade do mesmo jeito, como se a visse todos os dias como antigamente; adoro Carol e seu jeito fresco de ser, com seus gritinhos super finos e seus comentários sempre muito engraçados; adoro minha amiga Mari (de Recife) que fica me contando suas aventuras pelo mundo e brigando comigo por eu ser besta (ou não) em certo aspecto; adoro minha amiga Camila (também de Recife) e seu jeitinho todo meigo e menininha de ser, e que se espanta facilmente com as coisas; adoro A Manu (a guriaa do Sul) que me faz rir o tempo todo, que diz que não se fala ‘mainha’ e sim ‘mãe’, e que quando eu pergunto o que ela vai fazer me responde um ‘a taRde eu vou ir lá no shopping fazer umas comprinhas’. Você vai ir pra oooonde criatura? Kkkk; adoro A Jéssica (bailarina de sapateado irlandês e com um prêmio mundial nas costas, é a fraca!) e seu jeitinho menininha, parece uma bonequinha de poRcelana e me mata de rir quando fala que não tá namorando e liga pro amOR dela todos os dias dando satisfação; adoro Bruna (também de Recife) que fala ‘minha gente’ cem vezes ao dia, que se aperreia com qualquer coisa, e que é super fofa e estilosa; e por fim, adoro a amiga mais antiga de todas, minha Inês, que tem seu jeito efusivo e sua voz alta, jeito afoito de ser, e que muitas vezes bateu de frente comigo por pensarmos diferente, e que foi morar longe e nem por isso deixou o sentimento mudar, e que vai morar mais longe ainda e mesmo assim tenho certeza de que tudo vai continuar do mesmo jeito.
Bem, entendo tudo isso acima citado como o tão falado AMOR.
p.s: lê-se AMOR em todas as palavras ADORO escritas acima. Troquei pra não desgastar. AMO vocês. =)
23/03/11.